Documentos de 2019 do governo britânico ligam o dono do Chelsea, Roman Abramovich, ao governo de Vladimir Putin. A notícia foi revelada pelo deputado Chris Bryant, do Partido Trabalhista do Reino Unido.
O membro do Parlamento pediu na Câmara dos Comuns que o russo deixe o clube inglês, como parte das sanções contra a Rússia pela invasão à Ucrânia.
Segundo Bryant, Abramovich já admitiu em processos judiciais que teria vínculos com o Estado russo, sendo um dos oligarcas identificados pela oposição russa como alinhados ao governo Putin.
“Certamente deveríamos tentar confiscar alguns de seus ativos, incluindo sua casa de £ 152 milhões. E garantir que outras pessoas que tiveram vistos de nível um como esse não estejam envolvidas em atividades malignas no Reino Unido”, disse Bryant.
Na última quarta-feira (23), o britânico The Sun informou que Abramovich estaria impedido de morar no Reino Unido, com a imigração do Reino Unido tendo ordens para negar o visto ao oligarca. Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, afirmou que o russo não “sofreu medidas direcionadas a ele”.
Atual campeão da Champions League e do Mundial de Clubes, Abramovich assumiu o comando do Chelsea em 2003. Com fortuna estimada em £ 8.4 bilhões, o russo já investiu mais de £ 2 bilhões de sua fortuna nesse período.