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Quatro grupos disputam a compra do Chelsea

O Raine Group, banco responsável por gerir a venda do clube, chegou a quatro finalistas para fechar a negociação

Quatro grupos disputam a compra do Chelsea

28 de março de 2022

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O Raine Group, banco responsável por gerir a venda do Chelsea, chegou a quatro finalistas para fechar a negociação, que pode bater a casa dos £ 3 bilhões.

Como especulado anteriormente, Stephen Pagliuca, um dos donos do Boston Celtics, da NBA, está entre os quatro finalistas. Ele é um dos presidentes do Bain Capital, que também tem participação majoritária na Atalanta, da Itália. Todd Boehly, um dos proprietários do Los Angeles Dodgers (MLB); a família Ricketts, dona do Chicago Cubs (MLB); e Martin Broughton, ex-presidente do Liverpool, juntamente com Josh Harris e David Blitzer, acionistas do Crystal Palace, também estão na disputa.

Broughton, ex-presidente da British Airways, contratou Sebastian Coe, presidente da World Athletics, entidade que comanda o atletismo mundial, para o aconselhar sobre a negociação. Caso Harris e Blitzer comprem o Chelsea no consórcio com Broughton, terão que vender suas participações no Crystal Palace.

Já a família Ricketts está com Ken Griffin, investidor de fundos de hedge dos EUA, e que tem como experiência a reforma do Wrigley Field, casa do Chicago Cubs. Para eles, trata-se de uma vantagem em sua candidatura, já que existe um projeto de reforma do Stamford Bridge.

No entanto, há um entrave. Joe Ricketts, patriarca da família, foi acusado de islamofobia em 2019 após o vazamento de diversos e-mails. A informação não caiu nas graças do CST, grupo de torcedores do Chelsea, o que pode gerar polêmica caso eles comprem o clube.

“É essencial que os novos proprietários do clube tenham a confiança da base de torcedores e demonstrem uma compreensão dos valores que defendemos. É por isso que a força do sentimento dos torcedores do Chelsea em relação à oferta da família Ricketts não pode e não deve ser ignorada. O CST agradece à família Ricketts por se encontrar conosco nesta semana. Nós os desafiamos em todos os pontos sobre os quais os torcedores levantaram preocupações”, destacou o CST, em comunicado.

A venda do Chelsea é fruto da saída do bilionário Roman Abramovich, que sofreu uma série de sanções do governo britânico por sua íntima relação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O processo de negociação deve ser concluído até o final de abril.

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