Indústria

Vasco da Gama faz campanha contra o trabalho escravo e infantil

Em parceria com o InPACTO e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, clube atuou com mensagens nas camisas para chamar atenção sobre o tema

Vasco da Gama faz campanha contra o trabalho escravo e infantil
Fotos: Leandro Amorim | Vasco Da Gama

29 de janeiro de 2024

2 minutos de Leitura

O Vasco da Gama, o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) uniram forças para o jogo do Carioca realizado no domingo (28), diante do Bangu, para chamar a atenção do público sobre o problema do trabalho análogo ao escravo e infantil e para o Disque 100 (Disque Direitos Humanos), serviço do Ministério que recebe denúncias sobre esses tipos de violações.

No jogo, todos os jogadores do Vasco vestiram uma camisa especial com o logotipo do InPACTO estampado na frente e, nas costas, as mensagens disque 100.

Desde que começaram os trabalhos dos grupos de fiscalização móvel no Brasil, foram resgatadas 63.400 pessoas, desde 1995, em condições de trabalho análogas à escravidão e trabalho infantil. Em 2023, foram resgatadas 3.190 pessoas. Entre 2016 e 2022, 80% das pessoas resgatadas se autodeclararam negras.

“Foi com muita alegria que selamos essa parceria, pois admiramos a postura do Vasco, sempre firme e altivo na defesa dos direitos humanos. É muito importante transmitir a mensagem para sensibilizar a população sobre a persistência do trabalho análogo ao escravo que ainda persiste no Brasil e estimular o engajamento das pessoas na ação de denunciar essa violação aos direitos humanos, por meio do esporte e da paixão nacional que existe pelo futebol”, disse Marina Ferro, diretora executiva do InPACTO.

No Brasil, 28 de janeiro é o Dia de Combate ao Trabalho Escravo, data marcada pela Chacina de Unaí, que completa 20 anos. O crime aconteceu na cidade mineira de Unaí, em uma quarta-feira de 2004, quando os auditores fiscais do Trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram mortos à queima-roupa em uma emboscada na zona rural da cidade. Eles investigavam denúncias de trabalho análogo à escravidão.

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